segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Se o amanhã não vier?

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Meus lindos, hoje vou lhes contar uma situação no mínimo complicada que um amigo meu passou na quarta passada.

Ele é jornalista, cronista, roteirista de teatro, ator, blogueiro e colunista no Londrina Tur onde descreveu toda essa situação. Aqui vai um pedacinho:

...“Ontem eu passei por uma experiência terrível. A noite, eu voltava para a casa, e como sempre, minha carona costuma parar na esquina de baixo da minha casa, então todo dia eu ando meia quadra até o portão do prédio em uma rua escura, mas ontem esse caminho poderia ter sido o último.

Ao chegar ao local que fico todo dia, me despedi dos meus amigos, e fui andando em direção ao prédio, quando de repente um carro em meia velocidade – quase que desacelerando - se aproximou de mim como em um filme de Holywood em uma cena de ação, me fechou a passagem com uma derrapagem. Desceu um homem carrancudo, e arrancou um revólver prata da cintura, me perguntou algo que não entendi direito apontando a arma para minha direção. 

Sem entender uma palavra do que ele me dizia eu não consegui responder nada. Comecei a suar frio, meu coração bateu à velocidade da luz. Quando o homem já parecia nervoso, o outro que estava dentro do carro, gritou para ele que “eu não era o que eles procuravam". Desesperado pelo equivoco, ele poderia ter me matado ali mesmo, rua escura, sem nenhuma alma viva, era propício a qualquer reação que me mandasse para o obituário do dia seguinte. Mas ele simplesmente entrou no carro e foi embora. Congelei. Abri a boca como se quisesse dizer algo, mas notei que a rua estava vazia, sem nem uma sombra para me acompanhar. Ao poucos parei para pensar naquela cena. Fui caminhando vagarosamente, e notei que minhas mãos tremiam involuntariamente. Parei novamente, e só conseguia pensar numa coisa: “Alguém vai morrer essa noite. É bem provável que uma mãe chore, que mais uma vida jovem seja desperdiçada em segundos. Dessa noite não passa, pode anotar.”Lamentei.”...


Sabe, depois que acabei de ler, a única coisa que conseguia pensar era “e se ele tivesse morrido?!”.

Às vezes não nos damos conta de como as coisas são loucas, de como pode mudar tudo de um dia pra noite. Fiquei pensando nisso o dia inteiro, de que perdemos muito tempo sem dizer o quanto às pessoas são importantes, passamos o dia de mal-humor, enfim, de que não fazemos as coisas imaginando, “ah tem amanhã ainda”. NÃO, não pessoal, e se o amanhã não vier? E daí? O que você vai fazer?

Não deixe pra amanhã o que você pode fazer hoje, eu sei que essa é velha mas é a pura verdade. Perdemos muito tempo com coisas que não fazem sentido algum, enquanto aquilo que realmente é importante é deixado de lado como ultimo plano.

Lindos, se vocês morressem hoje será que estariam satisfeitos com as coisas que fez? Será que Deus se orgulharia de você?, ou será que ambos diria “deveria ter feito isso, mas estava no plano futuro”...
Aquela não foi a ultima noite da vida dele, nem da nossa, mas foi a de alguém. A vida não é um roteiro que sabemos o final, por isso devemos viver cada dia como se fosse o ultimo.

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:34

Autora: Suylla Moraes.
 

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