terça-feira, 5 de novembro de 2013

Coma daquele fruto

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Queridos, eu podia falar sobre algumas das palavras que rolou neste final de semana, mais como é Deus quem conduz tudo, essa é a palavra que Ele me deu hoje de madrugada para compartilhar com vocês.

Gênesis 3

"Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou á mulher: Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?
Respondeu á mulher á serpente: Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mais Deus disse: NÃO COMAM DO FRUTO DA ÁRVORE QUE ESTA NO MEIO DO JARDIM, NEM TOQUEM NELE; DO CONTRÁRIO VOCÊS MORRERÃO."

Quantas vezes Deus nos fala: Filho, você não precisa comer do fruto dessa árvore, sendo que eu tenho muito mais pra ti.

E muitas vezes não damos ouvidos, porque preferimos o que não podia, o que era proibido, o que Deus disse NÃO FAÇA, e vamos lá... e fazemos.

Digo de coisas pequenas, coisas fúteis, costumes nossos diários, coisas que muitas vezes pensamos: É tão pequeno esse detalhe. Mais como já se diz, é nos pequenos detalhes que vemos as maiores diferenças.
No meio á tantas vozes, no meio á tanta guerra, tanto crescimento, realmente é difícil as vezes discernir quando é Deus falando e quando é a nossa carne ou o mundo... são tantas vozes que nos cercam todos dias, umas falando: Vai, tu consegue... e outras falando: Não vá, tu não é capaz.. ou até... Coma daquele fruto, é saboroso, é de Deus.

É queridos, Ele vem, é tempo, é tempo de mais intimidade, é tempo de sabermos quando é Deus no comando só de ouvi o suspiro dEle.

E á muitas "serpentes" por ai nos rondando, procurando um jeitinho de nos levar á comer do fruto proibido... o fruto que se chama PECADO.

E Deus me deu essa palavra hoje, pelo o que vivemos nesse final de semana mais que abençoado, Deus está nos dando muito ouro mesmo, e é a partir disso que um pequeno deslize pode nos levar ao pecado, á se afastar da presença dEle, é tempo de guerra, é tempo de larga coisas que não somam em nossas vidas para saborear o fruto que Deus está nos dando agora, um fruto especial, um fruto movido pelo fogo de Deus que irá nos levar ao avivamento.

E, de qual árvore tu vai colhe o fruto hoje?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Em nome de Deus

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Eu sou do tipo de pessoa que gosta de filmes épicos, gosto de imaginar como seria viver em uma época diferente, sem tanta correria ou tecnologia. Saber dos costumes antigos e crenças, após assistir filmes deste tipo fico viajando por horas e imaginando tais situações. Nesta últimas semanas assisti a dois filmes interessantíssimos "Rei Arthur" e "Robin Hood", se você não assistiu ainda, por favor assista. 

Em ambos os filmes foi mostrado o poder que a religião tem sobre a sociedade e como o nome de Deus pode ser usado para o mal, isso mesmo para o mal. Papas, bispos, padres e todo clero tinha uma forte influência sobre o comportamento da sociedade e, principalmente, do governo local. 

Pensei muito sobre isso e fiz comparações sobre a igreja da Idade Média e nossa igreja Cristã (protestante/católica) atual e vi que a situação é similar, a religião, seja ela qual for, tem uma forte influência. No caso do Brasil, o Cristianismo é o maior influenciador, em países árabes islamismo e China o Budismo, e por ai vai. 

Nos filmes que assisti, o nome de Deus era usado de forma opressora, Deus era o castigador e carrasco dos pobres, em nome d'Ele era cobrado impostos abusivos, em nome d'Ele pessoas eram assassinadas, em nome d'Ele famílias eram destruídas e guerras se iniciavam. Eu como cristão, passei a odiar o Deus daqueles religiosos da época, e quando me deparei fui ver que era o mesmo Deus que eu sirvo hoje, mas de uma forma totalmente destorcida! 

Atualmente, infelizmente, vejo lideranças oprimindo "suas ovelhas" de formas e formas diferente, hoje não são cobrados impostos, mas é ensinado a barganha (quanto mais der a Deus mais você terá), hoje os pobres são tratados como errantes (se você está mal é porque não está nem ai para você ou você cometeu algum pecado), posso citar inúmeros exemplos, mas não é este o objetivo deste texto, e obviamente não são todas igrejas e instituições que fazem este tipo de coisa, que isto fique claro. 

Afinal, o que quero dizer com este texto? Que assim como o nome de Deus é usado para o mal, temos um grande potencial para impactar o mundo positivamente que desconhecemos e que, infelizmente, pessoas más sabem usar com sabedoria. Existem centenas de cristãos que sabem utilizar mas a grande maioria não sabe e deixa o exército enfraquecido. Não temos que depender de nossos pastores e líderes para sermos levados a buscar a Deus, orar, ler a bíblia, nosso quarto é nosso local de treinamento e não o templo. O templo é o local onde você se reúne para se exercitar junto, porém se não se exercita diariamente não será forte em um dia. 

Em nome de Deus podemos mudar o mundo, por isso temos que conhecer a verdade e a justiça do Senhor. Em nome de Deus podemos alcançar os perdidos, por isso temos que receber o amor do Senhor a cada dia. Em nome de Deus curas e milagres acontecerão através da nossa vida, mas temos que manter um relacionamento constante. Em nome de Deus a sociedade pode ser transformada mas temos que viver em santidade! 

As injustiças diminuirão a ponto de acabar a partir do momento que nós usemos o nome de Deus de forma correta e o busquemos com maior intensidade!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Será que somos Jó?

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Tenho percebido que muitas pregações das igrejas atuais retratam exatamente o livro de Jó! 

Para quem não sabe Jó nunca existiu, pregadores fazem muita pregação em cima de deste livro dando a impressão que foi uma história real, o que na verdade não é, o livro é uma parábola! 

Em resumo, Jó é representação do povo de Israel que era oprimido por ensinamentos distorcidos da vontade de Deus. Para que você se aprofunde leia abaixo o estudo que extraí do site da ESTEF-RS, vale muito a pena ler e comparar com os dias atuais! 


O LIVRO DE JÓ

Introdução

Antes de uma boa leitura do livro de Jó é preciso situar o livro dentro de seu contexto. Jó não é livro histórico, mas uma parábola, ou peça de teatro que tem seu objetivo de apresentar uma certa visão teológica do sofrimento, em contestação a uma visão tradicional, ou seja, da teologia da retribuição. A religião oficial ensinava que, o que aqui se faz, aqui se paga. Logo, quem faz o bem recebe bênçãos de Deus, quem faz o mal é punido. Quando alguém é bem sucedido na vida, tem muitos bens, isto seria prova de que ele é justo. Pelo contrário, a miséria, os desastres, as doenças e a pobreza seriam um indício de que seu portador seria um pecador. Na época da redação ainda não é generalizada a fé numa vida após a morte, por isto, os judeus de então esperavam recompensa já aqui na terra para suas boas obras ou para a sua justiça. Esta visão teológica, no entanto, trazia problemas, pois legitimava o status quo da sociedade que marginalizava o pobre, ou seja, os ricos e bem sucedidos eram vistos como os bons, os próximos a Deus e os pobres como pecadores que estavam pagando seus pecados. Eles eram culpados de sua desgraça. Ainda nos tempos de Jesus, os apóstolos pensavam que os ricos estivessem mais perto de Deus. Estranharam quando Jesus diz que dificilmente eles entram no Reino: “Então, quem pode ser salvo?” (Mc 10,26). O livro de Jó quer mostrar que não é bem assim. Jó é um homem justo que sofre e este justo questiona a Deus, ou melhor, questiona a teologia que ensina tal coisa. Questiona o Deus da religião oficial, ou dos dominantes.

O livro de Jó pode ser dividido em dois blocos:

  1. Jó 1,1-2,13 e 42,12-17 - parte velha
  2. Jó 3,1-42,11 - parte nova

           
Como foi visto, o livro não foi escrito de uma só vez, ele foi completado. Talvez, o redator tivesse se valido de uma velha lenda (Jó 1,1-2,13 e 42,12-17) e lhe tivesse dado nova interpretação, acrescentando os capítulos 3-42. Percebe-se isto quando se constata a parte nova não fecha com a parte velha. Nesta se apresenta Jó como o homem paciente, naquela Jó reclama e protesta até contra Deus.

Segundo alguns autores, o livro de Jó teria sido escrito no Exílio e Jó seria a figura do povo exilado que perdeu todos os seus bens, seus filhos (2Rs 24), um povo sem esperanças que não podia entender sua sorte de exilado. O livro de Jó seria uma tentativa de reerguer a cabeça dos desanimados como também o faz Is 52,13-53,12 (Servo Sofredor). Segundo outros autores, o livro de Jó seria do pós-exílio, época de profundas crises, quando o judaísmo se reestrutura e cria uma religião pesada que oprime os pobres.

Aqui se opta pela segunda possibilidade. Por isto, tentar-se-á descrever esta época.


1 - O período pós-exílico

Nos anos 539 a.C. o imperador persa permitiu que os exilados voltassem para a sua terra (Esd 1,1-11). Voltando a Jerusalém, os repatriados encontram apenas ruínas. Começam, então a reconstruir o templo e a cidade (Esd 4,24ss). No entanto, o império persa não devolvia tudo aos repatriados. Estes eram obrigados a pagar pesados tributos ao império. Fala-se que Judá devia pagar o equivalente a 2.100.000 dias de trabalho por ano. Ao lado do tributo pago aos persas, o povo devia pagar outro tributo que era destinado ao templo. Somando os dois tributos, o agricultor se desfazia de aproximadamente 58% de sua colheita e de seus rebanhos.

Em Jerusalém, uma elite se apoderou do templo e da religião e cooperava com os persas, arrecadando os tributos do povo para pagar a estes. Muitas vezes o pequeno agricultor não conseguia pagar seus tributos, então recorria à elite, fazendo empréstimos (Ne 5,1-5). Assim, aos poucos, o pobre perdia suas terras, seus animais, seus filhos. Faminto, ficava doente e abandonado por todos (Jó). Os ricos se aproveitavam desta situação (Is 59,3-9). A elite contava a lenda da paciência (Jó 1-2 e 42,12-17) para acalmar o povo. O povo devia ser paciente. Deus tirava colheita, animais e filhos, deixava o povo cair na miséria, mas a seu tempo Deus devolveria tudo em dobro.
Para melhor dominar o povo e arrecadar os tributos para os persas e para o templo, os sacerdotes judeus instituíram um culto baseado no puro e impuro. Havia coisas impuras (Lv 13-14) animais impuros (Lv 11), o parto era impuro (Lv 12), etc. Quem estivesse em tais circunstâncias devia se purificar, oferecendo sacrifícios no templo (Lv 4,27 e 7,38). Ora, o pobre exercia funções onde diariamente entrava em contato com a impureza. Para se purificar ele enriquecia a elite do templo. Deus, agora é monopólio do templo, só se pode chegar a ele passando as portas do templo. Não é mais o Deus do Êxodo 3,7 que escuta o clamor do povo.

Para esta elite, a teologia da retribuição era uma arma para acalmar os ânimos. Os bem sucedidos são os prediletos de Deus. Os sofredores são culpados de sua sorte. Devem ter paciência.


2 - Jó, uma reação popular à teologia oficial

Jó começa a questionar o Deus das elites. Questiona seriamente seu estado de vida ocasionado pela exploração (Jó 3). Elifaz, Baldad e Sofar, representantes da religião oficial querem convencer Jó a aceitar seu estado de culpa. Você sofre porque fez pecado. Humilhe-se e peça perdão (4-11). Jó não aceita a teologia dos representantes da religião do templo (12-14). Os representantes da religião oficial fazem novo apelo para meter sua teologia goela abaixo (15-20). O mesmo se verifica em Jó 21-27.
Uma novidade acontece em 29-31 e 38,1-42-6. Jó fala diretamente a Deus e protesta contra ele. Recebe uma resposta de Deus (38,1ss). Esta resposta faz ver que Deus é diferente daquele pintado pela religião oficial. É o Deus da vida. Jó deve mudar sua cabeça. Deus não é culpado do sofrimento, este vem dos sistemas (Pérsia e religião judaica).

3 - Conclusão 

O livro de Jó, às vezes coloca certa ousadia na boca de Jó. Esta arrogância é a pedagogia que o livro usa para enfrentar, não a Deus, mas a falsa imagem que se tem de Deus. Deus é bem outro. O livro enfrenta a religião oficial, baseada no puro e no impuro, na retribuição. O sofrimento não vem de Deus, mas dos sistemas político-econômicos e religiosos. Estes têm um falso Deus que deve ser enfrentado e desmascarado. Este é o grande desafio para hoje. A visão que se tem de Deus pode impedir o acesso a ele.

Fonte:

quinta-feira, 21 de março de 2013

Pensando sobre dízimo

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É com muito temor que escrevo este texto, mas também com muita ousadia. Eu não estou propondo um ensino, apenas um estimulo, quero que cada um tenha o direito de pensar e refletir. Eu poderia simplesmente guardar meu pensamento herege pra mim, mas ao ver o que a igreja esta se transformando, uma maquina de tirar dinheiro dos fieis, para fazer sabe-se lá Deus o que, com pastores milhonários e fieis na miséria. Falo com ousadia, pois sei que não serei compreendido pela maioria, e repreendido por grande parte, sei que muitos vão até dizer que sou usado pelo diabo, mas não seria a primeira vez. Mas eu creio que posso compartilhar meus pensamentos na esperança de que o espírito santo guie a toda verdade aquele que o busca e busca a Sua vontade de todo coração.



Eu fico pensando sobre o dizimo e o novo testamento, não com pesar no meu coração, mas por que me preocupo quando vejo pessoas dando 10% de seu salário nas igrejas simplesmente por medo do que pode vir a acontecer caso não dêem (vale lembrar q já ouvimos falar de trizimo). Acho engraçado a maneira como a mesma igreja que prega q Deus não desampara aquele que é fiel, é tão apelativa para pedir dinheiro para “a obra”, homens chorando por que não vão conseguir os milhões de reais que precisam para pagar a emissora de televisão que transmite seu programa. Não estou propondo que parem de dar o dizimo e ofertar se assim tem feito, apenas quero que pensem a luz da palavra de Deus e façam um culto racional, e não um culto por medo do desconhecido, como se Deus fosse um daqueles ídolos que exigem ofertas ou então destrói o povo. Varias maldições são lançadas, e como se não bastasse eles ainda fazem promessas para aqueles que dizimam.

Tudo bem, se biblicamente fizesse sentido. Mas vamos lá tudo o que eles usam para provar que o dizimo é algo para a nova aliança está no antigo testamento. Lembrando que não sou teólogo e nem senhor da razão, simplesmente me nego a fazer algo simplesmente por que me dizem que devo. Sinta-se a vontade para discordar, para pensar, para comentar e para me edificar.

A penas para que fique um pouco organizado vou tentar colocar alguns pontos simplistas na tentativa de mostrar a razão pela qual não concordo com a maneira que a contribuição financeira para o reino vem sendo pregada:

1- Valor estipulado: Não acredito que Deus queira um valor fixo, primeiro por não haver nenhuma ordem neste sentido no novo testamento, estas regras foram estabelecidas para homens que não dariam nada se Deus não fosse bem claro. Mas hoje a bíblia diz que Deus escreveria as leis em nossos corações. Então por que será que quando falamos de dizimo temos que voltar as regrinhas escritas. Quando Jesus disse que se amassemos a Ele e ao próximo cumpriríamos a lei e os profetas, compreendo que minha oferta financeira a Deus e a Seu reino, deve ser pautada neste principio de amor, e não em um medo ou uma obrigação estipulada.

Eu penso que se fosse realmente algo tão importante para nosso pacto certamente estaria claro, se Deus exigisse um valor estipulado de seu povo (10%) certamente este numero seria exigido em algum momento, ou por JESUS, ou por Paulo que sintetizou a fé para os “gentios”, ou ainda por algum patriarca da igreja primitiva. Mas não, não vemos nenhuma ordenança quanto ao valor que deveria ser entregue. Antes vemos textos como os que seguem:

Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 
2 Coríntios 9:7


Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. 
1 Coríntios 16:1-3


Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. 
Lucas 14:33

E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 
Atos 2:44-46

Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; 
1 Timóteo 5:17


2 - A casa do tesouro: Outra coisa interessante é que o texto mais usado pra tirar dinheiro dos fiéis é

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. 
Malaquias 3:10

Acho engraçado que todos amam dizer que a igreja não é mais a estrutura mas somos nós, cada um é a igreja, e estão corretos (1Cor. 3.16-17), mas quando se trata de dizimo, então a casa do tesouro volta a ser a estrutura de concreto. Vale lembrar que o dizimo tinha toda uma razão de ser dentro do formato de adoração e culto da aliança mosaica (isto exige um estudo aprofundado). Mas resumindo, temos q definir se hoje a casa de Deus é a estrutura ou se é cada um que é habitado por cristo.

E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim. 
Hebreus 3:5-6

Quanto a isto me lembro da explicação de um irmão que fala a respeito de um homem rico que tinha uma empregada, e seu dizimo era de 5 mil reais por mês, sua empregada recebia 800 reais por mês, certo mês o filho da empregada teve um problema de saúde o que consumiu 600 reais de seu salário. O crente entregou 5 mil reais na igreja para ser abençoado por Deus, em ao se importou sobre como sua empregada passaria o mês. Simplesmente por que ele aprendeu que se der na igreja ele vai ser abençoado, mas não falaram pra ele que aquela empregada era a casa do tesouro. Eu realmente creio que aquele que tem o espírito santo vai entender o que eu estou falando. Não estou dizendo que a igreja (instituição) não deva receber ofertas, mas estou falando que se apenas investimos na estrutura e não em pessoas, certamente nossa motivação esta errada.

3 – O medo do devorador: Já falei que creio que fazemos para Deus deve ser sobre a plataforma do amor, Jesus disse isto MT22.37-40. E é interessante como ouvimos ameaças de que um devorador vai comer nossas finanças. Irmão, se você tem medo deste devorador já fique sabendo q não está agindo por amor, deus não te ameaçaria pra que você desse seu dinheiro na igreja. Se você estiver agindo na plataforma do amor não haverá medo.

No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. 

1 João 4:18
O que grande parte dos irmãos acredita, é que o devorador seja um demônio, eu não quero afirmar com certeza, mas eu não encontrei na bíblia onde diz que ele seja um demônio, no meu entendimento o devorador é uma praga das plantações, que Deus repreendia sim quando o povo era fiel a Ele dentro da aliança vigente. Hoje pastore pregam que o devorador vai roubar suas finanças, sinceramente irmãos, se for uma crise financeira ou algo do tipo tudo bem, mas uma praga? Nem preciso falar mais sobre medo. Não tenho medo do devorador. Já disse isto, não me preocupo com isto por que meus olhos não estão nestas coisas, ou pelo menos me esforço para que não estejam.

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
[...] de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

Mateus 6:25-34

4 – Promessas de prosperidade: Eu creio sim que Deus nos abençoa, creio sim que Deus tem levantado empresários, promovido seus filhos em suas carreiras, e deseja nos colocar em posição de destaque não só financeira, mas principalmente de influencia na sociedade. Mas quando alguém busca a Deus ou cultua a Deus pelo que ele pode fazer em suas finanças, eu me pergunto sobre quem seria o “deus” desta pessoa! Seria Jesus, aquele que ensinou que se tivermos duas capas e virmos alguém sem, deveríamos dar uma, ou seria Mamon? Não sou contra ter coisas boas, trabalhar e conquistar segurança financeira e prosperidade, mas buscar a Deus para ganhar dinheiro, eu digo que deus tem te atendido, e não é Jesus.

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Mateus 6:19-21

Somente para que saibam q eu não estou inventando esta heresia  (digo heresia por que pode ir contra aos ensinos vigentes), é importante que vejam o video antes de julgar o que estão lendo, por que sei que pela minha pouca vivencia e pouco estudo teologico talvez para alguns o meu modo de pensar ja perca credito, então quero compartilhar este video de uma pessoa que tem muito mais teologia que eu e muito mais experiência também:


Formação teológica e ministerial de Augustos Nicodemus (Pr. do Video)
É formado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, de Recife, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada dePotchefstroom (África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (EUA), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Foi professor e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte (1985-1991), professor deexegese do Seminário José Manuel da Conceição (JMC) em São Paulo, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1995-2001), pastor da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife (1989-1991) e pastor da Igreja Evangélica Suíça de São Paulo (1995-2001). Atualmente é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, em São Paulo, SP.

Eu poderia falar sobre mais coisas, mas vamos desenvolver o assunto aqui, caso alguém queira, não estou ensinando algo, mas simplesmente refletindo e compartilhando, não faço com peso, por que creio que o Espírito Santo, o nosso ajudador, pode guiar todo aquele que o busca verdadeiramente a toda a verdade, como o próprio Jesus afirmou. Deus nos abençoe e nos ajude a compreender as profundidades de Sua sabedoria.


Nota: Heresia (do latim haerĕsis, por sua vez do grego αρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O que a igreja não é...

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Antes de entendermos a igreja, nós devemos saber o que a igreja não é. Surpreendentemente, o Novo Testamento fala muito mais sobre relacionamentos do que evangelismo. Normalmente, pessoas decidem participar de uma igreja ou não dependendo da recepção que elas recebem. A maioria das pessoas não ficarão em uma igreja que não provê amizades. Cristianismo, é acima de tudo, rodeado de relacionamentos e amizade é a maior ponte para o evangelismo. Pesquisas mostram que esmagadora maioria das pessoas (quase 80%) vem para Cristo por causa do relacionamento familiar ou amizades. A Bíblia refere à igreja com termos definidos e muito explícitos. Entretanto, a igreja não é não tem utilizado um conceito bíblico e legitimo de igreja. Para esclarecer as coisas, vamos examinar o que a igreja não é. 

RENOVE SEU CONCEITO DE IGREJA

Depois de um tempo nós perdemos o frescor de vida em comunidade. Mesmo quando a igreja tem um pequeno grupo (célula), isto pode se transformar em apenas um outro programa. Se a igreja perde a distinção de comunidade de relacionamento, muito pouco permanece e o que Deus criou para ser uma benção acaba sendo "areia em seus olhos", doloroso, desagradável e irritante.

O que a igreja não é:

A Igreja não é um clube, onde todos pagam suas dividas e vem e vão quando querem. Alguns ainda pensam que os dízimos são a contribuição do clube. Nós deveríamos contribuir para avançar o Reino de Deus e não ter algum tipo de benefício pessoal como membro de um clube.

A Igreja não é um abrigo para Cristãos, onde cada membro busca seu próprio canto e serve seus próprios interesses. Nós não estamos aqui para fazer nossa própria vontade, mas a vontade d'Ele quem nos chama para fora das trevas para a Sua maravilhosa luz. A Igreja não existe primeiramente para nós, ao invés disto Deus nos chamou para tomar parte do nosso trabalho na igreja para cumprir os propósitos d'Ele.

A Igreja não é um provedor de serviço espiritual, no qual os membros são meramente clientes esperando ter suas necessidades saciadas. Muitas vezes a igreja age como um provedor de serviços espirituais, no qual eles podem buscar, sempre que precisarem, um forte ministério, ensinamentos interessantes, aulas apropriadas para seus filhos, um prazeroso ambiente, e por ai vai. Quando, por alguma razão, os cultos da igreja caem em qualidade estes clientes vão procurar por outro Shopping Center espiritual que seja mais eficiente. Membros não tem aliança com o corpo. O desejo de Deus é que nós permaneçamos na igreja ou retornar se necessário, para estabelecer e renovar alianças com cada membro da igreja.

A Igreja não é um evento, onde somos apenas expectadores. Para alguns, a igreja é nada mais que um entretenimento espiritual. Eles se divertem com a música, pregação e o ambiente, mas ainda não entendem a realidade de adoração espiritual que resulta em uma vida de sacrifício na presença de Deus. A igreja é uma família, onde nos temos um Pai, um irmão mais velho e todos outros irmãos e irmãs alguns mais velhos, outros mais novos e alguns da mesma idade.

A igreja não é um hospital, onde uma multidão de pessoas doentes e machucados ficam todo tempo em constante cuidado na sala de emergência. A igreja não é um lugar para macas, remédios e maquinas de raio-X. A Bíblia ensina nada disto, mesmo assim sabemos que muitas vezes está cheia com pessoas fisciamente e espiritualmente enfermas. A igreja não é uma casa para pessoas doentes ao contrário, é um lugar de cura. Sim, há pessoas doentes na igreja! Há muitos tipos de pessoas na igreja, até pessoas insanas, mas nós não podemos corretamente dizer que a igreja é um aliso  espiritual, embora possamos sentir como fazê-lo.

Traduzido e adaptado por: Hugo Roberto 
Texto original em VINE BRANCHER - http://vinebrancher.wordpress.com/2013/02/13/what-the-church-is-not/

 

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