Muitas pessoas procuram passar bem longe de balanças. É
difícil para elas encarar o fato de que estão em uma condição física diferente da
que se considera ideal e que, para alcançar esse estado, muitas renúncias devem
ser feitas. Elas até sabem que não estão saudáveis, mas ver isso em números
assusta.
Nossa vida espiritual também pode ser colocada em uma balança.
Quando pedimos ao Espírito Santo que sonde o nosso coração e nos revele as
atitudes que têm desagradado a Deus, estamos subindo em uma balança. Estamos
pedindo revelação a Deus sobre nossa saúde espiritual.
Essa é uma balança que muitos cristãos têm evitado. Eles sabem
que nem sempre agem de acordo com o que Deus espera deles e sabem também que “ser
mais saudável” requer mudança de atitudes e sacrifícios. Se eles não sondam o
coração, é mais fácil ignorar o que está acontecendo e fazer de conta que nada
precisa ser mudado e que “a saúde vai bem”. É importante reconhecermos o lugar
que estamos, por mais que isso seja doloroso.
Há algum tempo eu li que “Se conhecêssemos as recompensas, não
hesitaríamos em fazer os sacrifícios”. Permitir que o Espírito Santo
sonde o nosso coração é algo que precisamos aprender a fazer com mais frequência
e, assim, saberemos o que precisa ser mudado em nós para que possamos avançar
na nossa vida espiritual, o que certamente trará recompensas, muitas das quais
nossa mente limitada não pode nem imaginar.
Outro tipo de balança interessante é expresso no modo como
Deus age conosco. Certa vez eu li que “De
um lado Ele acumula todos os seus fardos. Seus pais se esqueceram de você, seus
amigos o ignoram. Seus inimigos o apunhalam pelas costas. Maus erros, más
notas, maus dias. Coloque tudo isso junto e veja como um dos pratos da balança
despenca. Será que Ele vai eliminar tudo? Remover os fardos? Não, em vez de
afastá-los, Ele os compensa e coloca um peso de glória do outro lado. Tudo muda
quando Ele coloca a eternidade na sua balança.”.
Ignorar a balança é deixar de ser abençoado! É perder a oportunidade de aprender a ver com os olhos de Deus!
Por: Jéssica Gatti
