terça-feira, 10 de julho de 2012

As duas declarações

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No dia 4 de Julho de 1776 foi assinada a declaração de independência dos Estados Unidos da América, marcando a separação formal das 13 colônias do Império Britânico. Os americanos comemoram esse fato todos os anos no dia 4 de Julho.

Nas palavras do fundador John Adams, o feriado seria "o grande festival de aniversário, que deve ser comemorado como o dia da libertação, […]”.

Nós, como cristãos, também assinamos uma declaração de independência quando recebemos Jesus como Senhor e Salvador da nossa vida. Essa declaração nos liberta do jugo do pecado e do poder que antes o inimigo exercia sobre nós. Mas, mais do que isso, acredito que também assinamos uma “Declaração de Dependência”, na qual reconhecemos que sem Deus não conseguimos viver e que Ele é mais do suficiente para suprir TODAS as nossas necessidades.

Essas “declarações” merecem destaque na nossa vida, assim como a da Independência dos EUA tem no seu país. Elas merecem e devem ser lembradas e comemoradas de maneira contínua! 

Quando nos permitimos esquecer de onde o Senhor nos tirou, nosso coração se enche de ingratidão e já não desejamos mais retribuir esse favor. A salvação é nos dada pela graça de Deus, mas quando a recebemos, mesmo tendo consciência de que é impossível retribuir completamente, nossa vontade é fazer isso. E a forma que geralmente encontramos é trabalhar para que o Reino de Deus cresça, porque entendemos que o maior desejo do coração dEle é que vidas sejam salvas e libertas. Um sinal muito claro de que precisamos voltar e “ler a Declaração de Independência” que “assinamos” é a falta de compaixão, expressa quando já não falamos do evangelho e deixamos de orar por aqueles que ainda não receberam Jesus.

A “Declaração de Dependência” diz respeito ao nosso relacionamento com Deus. Quando a primeira coisa que fazemos no dia não é buscar ao Senhor e orar pra que Ele abençoe e guie nossos passos ao longo do dia, precisamos checar nosso coração e rever nossas prioridades. Precisamos “ler” novamente a nossa “declaração de dependência” e avaliar o quanto ela tem sido verdade na nossa vida.

“Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força;” – Eclesiastes 10:10.

Algo que tenho aprendido é que “reler essas declarações” é como afiar a lâmina de um machado. Tudo começa a fluir com mais facilidade se eu me lembro constantemente quem Deus é e o que Ele fez, tem feito e fará por mim. Eu não preciso me esforçar tanto e me cansar demasiadamente se eu dependo de Deus, se eu entendo que Ele é suficiente para suprir cada necessidade minha.

Não permita que aquilo que você declarou um dia se perca! Comemore a libertação que você recebeu e o fato de poder depositar cada detalhe da sua vida nas mãos de Deus!!



Por: Jéssica Gatti.


 

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