segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um dia qualquer.

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“Era um formigueiro. Notava-se que o trabalho é quem pautava a velocidade das coisas. Entravam e saiam pelas portas com uma frequência quase que frenética. Havia transito como os de fim de tarde entre as ilhas de produção.

Sob a desculpa de que há uma quantidade majoritária que rala sobre seus cafés, as outras em escalas maiores ralam mais ainda e mesmo assim as pessoas iam se entendendo num diálogo incomum.

Telefones gritavam, melhor, berravam escandalosamente e as vozes se confundiam em um único eco que fazia um som distorcido. Eram as informações que passam como sinapses mentais.

Alguns apresentavam a aparência de experiência, outros o silêncio de iniciante, mas no geral havia uma regra de respeito mutuo. Assim como as formigas, eles tinham desenvolvido uma maneira excepcional e característica de se comunicar, de interagir entre si. Uma coisa inexplicável!

Ali, a vida passava rápido. Freneticamente rápida. Os minutos assoviavam sob os ombros um ar que baforava nos ouvidos, era o calor da produção. O ar condicionado deixava o ambiente menos caloroso- mas agora termicamente falando - ele criava artificialmente um clima que dava a impressão que o mundo inteiro cabia naquelas caixas pretas chamadas computador.

As luzes, ora fraca, ora forte do ambiente fazia com que os olhos atentos piscassem quase que por uma obrigação de não se manteres secos até o fim do dia.

Era mais um dia de um jornalista numa redação, era mais um novo começo em especial para um deles que aprendia com os outros uma nova lição: A lição de nunca desistir de onde quer chegar.” (Murillo Leal)

Jamais desista dos seus sonhos, a não ser que eles não estejam de acordo com o de Deus pra sua vida!

 

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